Artigos
Friday, 17 August 2018 13:13
Gente não é descartável mas despreparo, sim!

Há aproximadamente 10 anos faço parte do Universo adotivo como dizem alguns. Minha vida foi devidamente esmiuçada em seus mais diversos aspectos – e beirando as raias do constrangimento inexplicável – para ser considerado apto à adoção de uma criança ou adolescente.Isto acontece com todos que se dispõem a formar uma família com a presença de um filho pela adoção legal.
Publicado em :
Artigos
Friday, 23 February 2018 18:08
Adoção: um direito que não existe

Vice-Presidente Nacional do IBDFAM
É possível dizer que a adoção existe em um país que sequer consegue contabilizar o número de crianças e adolescente que estão encarcerados em abrigos? Que lá entram bebês e são despejados quando completam a maioridade, sem que ninguém tenha acesso a elas? Em que o Cadastro Nacional da Adoção não funciona e os candidatos a adotarem aguardam cerca de uma década, sem que lhes seja dada a chance de conhecer crianças aptas à adoção?
Não basta o ECA ser uma das melhores leis do mundo - que o é - se, depois de quase 30 anos, se evidencia defasado em dois aspectos fundamentais. Consagra a filiação biológica como absoluta e só admite a adoção excepcionalmente, quando o próprio STJ reconhece a prevalência da filiação socioafetiva (Tese 622). Os procedimentos de destituição do poder familiar, guarda e adoção, não dispõem de regulamentação condizente com a atual legislação processual.
Publicado em :
Artigos
Saturday, 13 January 2018 19:51
Criança institucionalizada

Por: Shirley Machado
Já ouviu falar? Não? Como tudo na vida tem um outro lado, que também precisa ser conhecido, vamos continuar refletindo a respeito.
Você sabia que, quando uma criança é encaminhada a uma casa de acolhimento, ela perde TUDO? Perde a única referência de família e afeto que teve na vida. Certa ou errada, aquela família era só o que a criança tinha. Boa ou má, não havia outra. E isso se perde, de uma hora para outra.
Publicado em :
Artigos
Friday, 22 December 2017 15:01
Projeto do Coração

A vida realmente nos reserva muitas surpresas. Quando decidi adotar, por conta de sempre querer ser pai e de poder também ajudar aqueles que estão sem chance de ter um eu não tinha ideia do que sentiria.
No início, me deparei com toda uma documentação a ser apresentada, até atestado médico de saúde e de uma psicóloga tive de apresentar e após algumas entrevistas com uma assistente social e um psicólogo, tanto no Fórum como em minha residência, após um curso de meio período sobre adoção, me submeti ao preenchimento de uma lista, a qual constava todas as características físicas de uma pessoa e naquele momento na verdade eu me via ali como se estivesse escolhendo um filho que estaria por vir. De início eu queria uma criança branca, menino e com até no máximo seis anos de idade.
Publicado em :
Artigos